Moradores reclamam de invasão de ratos

A chegada das chuvas trouxe a população de Maceió, não só problemas de deslizamentos, desmoronamentos, desabrigados e ameaças de viroses, mas a proliferação de roedores. Em alguns bairros, os ratos têm literalmente invadido casas e espalhado focos de doenças, como a leptospirose que está causando medo na população.

No bairro de São Sebastião, por exemplo, os moradores reclamam que os ratos são enormes e que passeiam pelas casas e pelas ruas tranqüilamente. O caso já preocupa bastante, já que em muitas casas há crianças, que diariamente entram em contato com esses transmissores de doenças. Eles estão por toda a parte e por onde passam deixam rastros de urina e excrementos.

Os moradores confirmam que os agentes de saúde vêm fazendo as visitas constantemente nos casas do bairro, mas acreditam que quanto mais providências forem tomadas, melhor.

Casos de Leptospirose

A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continua monitorando a ocorrência de casos de leptospirose em Maceió, cuja incidência costuma aumentar com o período das chuvas. Já foram notificados 23 com nove casos confirmados. As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – que trabalham o combate a roedores – vêm intensificando, há algumas semanas, o trabalho preventivo em vários pontos da cidade.

“Além do trabalho contínuo, que é realizado em áreas consideradas críticas, nossas equipes têm realizado buscas ativas nos locais onde têm surgido casos confirmados ou informados como suspeitos pela população”, explica a técnica da Vigilância Epidemiológica, Valdete de Castro.

Sintomas da doença

A doença é caracterizada por sintomas como febre alta, dor de cabeça constante e acentuada, sensação de mal-estar e dor muscular intensa (principalmente na panturillha, conhecida como batata da perna). Podem aparecer ainda vômitos, náuseas, dores abdominais e diarréias. A pessoa doente também pode apresentar olhos amarelados (icterícia).
Qualquer suspeita da doença deve ser informada à Vigilância Epidemiológica, através do telefone 315-5188.

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