O coordenador da Comissão Permanente de Vestibular (Copeve), José Carlos Almeida, disse hoje que a fraude no concurso da Polícia Militar de Alagoas, descoberta pela Polícia, não é motivo suficiente para anular o concurso. Para ele, a anulação representa uma decisão puramente política. José Carlos está sendo ouvido, neste momento, pelos promotores Cecília Carnaúba e Jamyl Barbosa, da Promotoria de Justiça da Fazenda Pública Estadual, no Ministério Público Estadual.
Os promotores adiantam que querem pedir a anulação do concurso baseado no fato de que não dá para saber quem esteve envolvido diretamente na fraude. Eles alegam que a decisão sobre o pedido de anulação vai depender, dentre outras coisas, do resultado da perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC), que recolheu material apreendido para análise e da conversa com o coordenador da Copeve.