Portadores do HIV lutam contra o preconceito em Alagoas

Cerca de 1800 pessoas possuem o Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, em Alagoas. Os dados são da Rede Nacional de Pessoas com HIV, que revela ainda que, embora a informação sobre a doença tenha aumentado, o preconceito da sociedade e até dos médicos aumentou.

De acordo com o presidente da Rede, Otávio Rocha, é difícil conseguir atendimento médico, como dentistas. “O preconceito está mais dentro da área médica, parece um retrocesso da sociedade”, alertou. O vice-presidente da entidade, Josezito Souza, também confirmou o problema e contou vários casos que passou por causa do preconceito.

“Hoje em dia o Estado nos dá o coquetel mais os medicamentos, que são cerca de 15 para combater as doenças oportunistas, mas já passei por situações constrangedoras em que tive que denunciar a falta de preparo dos profissionais para atender portadores do HIV. Até na minha casa utilizo os meus objetos pessoais e guardo porque o preconceito também está na família”, disse Josezito Souza.

Aids

Pelo menos 28 milhões de pessoas já morreram de Aids no mundo todo.
Mais de 20 anos depois da identificação do HIV, ainda não há vacina contra o vírus, nem cura para a doença. Mas a expectativa de vida dos portadores de HIV cresceu significativamente graças à nova geração de medicamentos usados no combate à Aids.

Sabe-se que o HIV atinge o sistema imunológico, normalmente responsável pela proteção do organismo contra infecções. Entre os efeitos colaterais dos medicamentos, está a Lipodistrofia, que ataca cerca de 30% das pessoas e é caracterizada pela perda de gordura do corpo.

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