Apesar de o clima em Genebra ser mais calmo do que a histeria vista em Weggis pela seleção brasileira, os jogadores treinados por Carlos Alberto Parreira continuam sua turnê de ícones pop neste domingo, quando enfrentam a seleção da Nova Zelândia, às 13h (de Brasília).
Os 30 mil ingressos colocados à venda para a partida foram esgotados, mas nesta manhã já haviam pessoas no estádio de Genebra em busca de ingressos de cambistas –a reportagem da Folha foi abordada por fãs em busca de bilhetes.
No jogo contra o Lucerna, na Basiléia, cambistas chegaram a cobrar quase o dobro do preço por ingressos para ver o Brasil bater o fraco time local por 8 a 0.
Na noite de sábado, cerca de cem torcedores aguardavam a seleção na porta do hotel Intercontinental, mas a delegação driblou o público e entrou por uma porta lateral. Depois de ensaiar um vaia pela frustração, os fãs contentaram-se em tirar fotos e gritar para os poucos atletas que apareceram nas janelas do hotel.
No jogo de hoje, contra um time que não aparece nem mesmo entre os cem melhores do ranking da Fifa, Parreira disse que o objetivo é simplesmente entrosar mais a equipe, já que a qualidade técnica do rival não permite um a avaliação do estágio da equipe.
"Não me importa a Nova Zelândia. Tenho que me preocupar é com a seleção brasileira. Temos que fazer as coisas certas independentemente de quem estamos enfrentando. Nesta fase, o importante é preparar o time", disse Parreira.
O amistoso deste domingo é o último do Brasil antes da Copa. A seleção viaja para a Alemanha logo depois do confronto. O time vai ficar concentrado em Königstein até o embarque para Berlim, onde estréia, no dia 13 de junho, contra a Croácia.