Em entrevista à TV 24 Horas, o presidente da Ceal, Joaquim Brito, faz um balanço dos serviços prestados pela companhia, como o Programa Luz para Todos, que atingiu 110% da meta estabelecida pelo governo federal.
Quanto ao serviço prestado à população Joaquim Brito diz que melhorou significativamente, mas por conta da inadimplência, que chega a R$ 70 milhões e gera despesas à empresa, há deficiência e quem paga o preço é a população, principalmente quem paga sua conta no final do mês.
Numa revelação surpreendente, ele revela que a maioria dos caloteiros é justamente aquele consumidor que teria, em tese, todas as condições de pagar – indústrias e empresas.
Mistura perfeita
Na entrevista a Bartolomeu Dresch, o presidente da Ceal faz uma revelação eletrizante: por ser considerada uma atividade essencial, o dono de motel não é obrigado a pagar a conta de energia.
Joaquim Brito diz que está concluindo um relatório com todas as medidas judiciais que impedem a Ceal de cobrar pela energia consumida. O documento será entregue ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, Aneel, Arsal, Conselho Nacional de Justiça e Advocacia Geral da União, que são os órgãos reguladores que exigem o cumprimento da qualidade dos serviços prestados pela companhia.
Investimentos
Joaquim Brito também anuncia a construção de uma subestação em Inhapi, que vai resolver o problema de energia no município e cidades vizinhas, como Canapi e Mata Grande.
Já em Maceió, serão construídas duas subestações; uma no Centro e outra no Stella Maris. Cada uma está orçada em R$ 30 milhões. “Se nós temos a condição de receber esse dinheiro não precisaríamos pedir dinheiro à Eletrobrás”.
Assista a reveladora entrevista.