O assassinato do cabo reformado da Polícia Militar e chefe de segurança da empresa Real Alagoas, Everaldo Galdino dos Santos, ontem à tarde, em frente à garagem da empresa, no bairro da Pitanguinha, vai ser investigado pelo delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos. A transferência de delegacia está motivada pelo fato de o crime ter sido de latrocínio (matar para roubar).
De acordo com o chefe de serviço da Delegacia do 7º Distrito Policial, Temildo das Trevas, o Peu, após ouvir testemunhas do crime a investigação leva ao latrocínio, pelo fato de o agiota conhecido como Alex ter sido assaltado. “Segundo testemunhas, os assaltantes abordaram Alex que tinha acabado de sair da Real Alagoas para receber o pagamento de empréstimos. Funcionários da empresa gritaram e Galdino desceu do carro para evitar o assalto e foi atingido com dois tiros no rosto. Os assaltantes ainda chegaram a efetuar outros disparos no carro de Galdino e fugiram”, explicou.
O chefe de serviço confirmou que Everaldo Galdino havia cumprido pena no então Presídio São Leonardo e que estava em liberdade há muito tempo. “Ele cumpriu pena no São Leonardo, na época era considerado um preso de bom comportamento e chegou a trabalhar numa oficina mecânica quando estava cumprindo pena em regime semi-aberto”, completou.
Durante o assalto, os supostos dois assaltantes chegaram a levar a pochete do agiota com cerca de R$ 5 mil, que Alex acabara de receber de funcionários da empresa Real Alagoas.