Portugal não empolga, mas supera trauma de estréias

Mesmo com um futebol monótono, Portugal do técnico Luiz Felipe Scolari deixou para trás trauma recente de estréias internacionais ao derrotar Angola por 1 a 0 em Colônia, em jogo válido pela primeira rodada do grupo D da Copa do Mundo.

Os portugueses, que vinham de derrota na estréia do Mundial de 2002 para os Estados Unidos (3 a 2) e de queda na primeira partida da última Eurocopa, perdendo em casa para a Grécia (2 a 1), tiveram o domínio do jogo desde o início e construíram, sem muito esforço e quase desinteressados na etapa final, uma vitória tranqüila sobre Angola.

Na estréia de Angola em Copas, o clima de rivalidade entre as duas seleções, ligadas pela histórica política que une os dois países, foi menos acirrado do que poderia se imaginar.

Com exceção de uma falta ríspido do tradicionalmente genioso Cristiano Ronaldo no primeiro tempo, a disputa em campo entre Portugal e sua ex-colônia Angola foi amistosa.

Antes do jogo, Luiz Felipe Scolari surpreendeu com a equipe que iniciou a partida, escalando Tiago e Petit no meio-campo, nos lugares de Maniche e Deco.

A exclusão do brasileiro naturalizado português explica-se pelo fato de Deco ter sofrido uma lesão em treino durante a semana e, depois de realizar exames, ter sido vetado da estréia pelo departamento médico.

Sem o meia do Barcelona, Luis Figo foi deslocado da ponta para o meio, assumindo responsabilidade extra na criação ofensiva.

O veterano, que decepcionou na fraca campanha lusa no último Mundial, demonstrou vontade e teve atuação regular, ajudado, a bem da verdade, pela inocência tática dos adversários. Brilhou, de fato, apenas na jogada do único gol português.

Fonte: Uol

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