Delegado de Santana se defende de acusação de assassinato

O delegado Regional de Santana do Ipanema, Rosivaldo Vilar, rebateu as denúncias feitas pela irmã do desempregado Sidney Feitosa da Silva, 19 anos, conhecido como “Calango”, assassinado durante uma operação contra tráfico de entorpecentes, ocorrida na madrugada de sexta-feira, naquela cidade.

Cleonice Henrique da Silva, acusa o delegado de ter executado sumariamente seu irmão após uma revista da Polícia. Em contra partida, o delegado se defende afirmando que as acusações são comuns, tendo em vista o fato de a família não se conformar em saber que um ente querido estivesse envolvido com o tráfico.

Segundo Vilar, toda a ação da polícia foi amparada por mandado judicial. “Tenho um inquérito em minhas mãos no qual esse rapaz foi atuado em flagrante no dia 31 de maio por porte ilegal de arma. Na época tivemos informação de que ele estaria vendendo maconha na sua casa. Fomos até lá, com o mandado de busca e apreensão do juiz Galdino Vasconcelos, e só encontramos sua esposa, porque Sidney havia fugido e se escondido dentro de uma caixa d’água. O rapaz recebeu voz de prisão, entregou o revólver, que estava a cintura, e foi autuado em flagrante. Para completar, encontramos maconha em sua casa”, conta o delegado.

O delegado também nega a acusação de que os policiais da delegacia estivessem embriagados, ou sob qualquer efeito de álcool, no momento da abordagem do acusado. “Quem trabalha comigo sabe como sou disciplinador. Não admito policial que trabalhe comigo e beba. E ainda durante as folgas, eles só bebem se não for na cidade de Santana do Ipanema”, explica Rosivaldo Vilar. Ele conta que Sidney reagiu a prisão e que a ordem que dá aos policiais é que atirem, caso aja qualquer reação contra eles.

“Após a denúncia da venda de maconha e crack, saímos da delegacia às 5h30, fizemos diligência no local e às 6h, quando chegamos à casa do Calango, ele estava com a espingarda, disposto a resistir. Correu e atirou contra os policiais. E a recomendação que faço aos policiais é de mandar bala, caso ocorra. Todo policial trabalha desse jeito, ninguém quer morrer”, completa.

A vítima ainda foi encaminhada ao Hospital Dr. Arsênio Moreira, atendido, mas não resistiu e faleceu, no momento em que estava sendo transportado para a Unidade Emergência do Agreste.

Com informações de Sertão 24 Horas

Veja Mais

Deixe um comentário