Neste momento, a delegada de plantão, Maria Aparecida, está ouvindo o depoimento de testemunhas e representantes da empresa Nordeste Segurança, na Delegacia de Plantão I, no Farol. Agora há pouco, um disparo de arma de fogo mobilizou equipes do Tático Integrado Grupo de Resgate, Tigre, e da Polícia Civil na sede da empresa.
De acordo com policiais do Tigre, um disparo vindo da empresa foi ouvido por militares e vizinhos do prédio ao lado, que tem homens fazendo uma obra no telhado, o que teria supostamente causado o temor da empresa e motivado o disparo.
Depois do alarme acionado, equipes da Polícia Civil foram ao local, mas não tiveram acesso à empresa porque os portões ficaram fechados por cerca de 30 minutos. Somente depois do desligamento do alarme, feito por uma empresa sediada em Recife, a Polícia pôde entrar no local.
“Nós temos uma queixa na delegacia sobre o disparo, que eles não assumiram. Então vamos tomar os depoimentos na delegacia e o diretor-geral de Polícia Civil será informado sobre o caso”, disse a delegada, Maria Aparecida.
O supervisor operacional da Nordeste Segurança, Marco Alessander, também foi a delegacia, mas não quis falar com a imprensa sobre o caso. Segundo ele, amanhã a empresa emitirá uma nota, se pronunciando e esclarecendo o que ocorreu.
A empresa trabalha com a segurança de empresas e também faz transferências de valores em carros-forte. Depois que o alarme foi disparado, alguns funcionários, que ficaram do lado de fora da empresa, informaram que os únicos que andam armados são os profissionais responsáveis pelo transporte de valores, mas eles tem porte de arma e curso especial para andar armado.