O plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) indeferiu dois registros de candidaturas à Presidência da República.
O primeiro foi de Carlos Alberto Machado (PSC). Na decisão, o tribunal destacou a necessidade de o candidato "ter sido escolhido em convenção ou indicado pela comissão executiva do partido pelo qual pretenda concorrer".
Na convenção da legenda, em 28 de junho, o PSC decidiu, por unanimidade, não lançar candidatos a presidente e vice-presidente.
Além disso, o TSE alegou que o candidato a vice-presidente, Frederico Penna, desistiu da candidatura. "Desse modo, não fosse pelo simples fato de não terem sido os candidatos escolhidos em convenção –o que por si só seria circunstância suficiente ao indeferimento do pedido de registro– o pleito não poderia ser deferido por estar a chapa incompleta."
O tribunal também indeferiu a candidatura de João Bosco Luz Kalil à Presidência, porque o PT do B não o reconheceu como candidato.
A legenda protocolou requerimento no TSE pedindo o arquivamento do registro da candidatura de Kalil. Segundo o presidente nacional do PT do B, Antônio Rodrigues Fernandez, o pedido de Kalil era "ilegítimo", porque o partido optou por não lançar candidatura própria à Presidência da República.
Na mesma sessão, o TSE deferiu a candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência e do senador José Jorge (PFL-PE) à vice-presidência, na chapa PSDB-PFL.