Os taxistas de Marechal Deodoro realizam, neste momento, um protesto exigindo medidas mais eficazes no combate ao aumento da violência naquele município.
Segundo o presidente da Associação dos Taxistas de Marechal Deodoro, Genivaldo Alves, todos os 36 taxistas que atuam na região estão no protesto para exigir da cúpula da Segurança Pública do Estado melhores condições para a delegacia e o efetivo policial de Marechal.
Alves garantiu que Polícia Civil na cidade enfrenta problemas estruturais como falta de viaturas, combustível e efetivo, o que compromete o trabalho investigativo. No caso da PM, responsável policiamento ostensivo, com o efetivo insuficiente as barreiras se tornam inoperantes.
“Quando chegamos para prestar queixa na delegacia, a categoria é surpreendida com a falta da estrutura da polícia. Apenas no último mês foram dois assaltos, e em um deles nosso companheiro ficou sob a mira de uma espingarda calibre 12”, reclama o dirigente sindical.
Embora a manifestação seja específica dos taxistas de Marechal, alguns representantes da categoria que trabalham em Maceió se integraram à manifestação, entre eles o presidente da categoria no Estado, Ubiracy Correia, que afirmou que o modelo de segurança integrada implantado pelo CPC é modelo, mas que infelizmente não está funcionando.
“São cerca de 800 taxistas trabalhando com rádio e pagando uma mensalidade para que a central funcione, no entanto, não existe operador para trabalhar com o rádio”, segundo o líder sindical.
“Doa a quem doer, os taxistas sempre cobrarão que as medidas para garantir nosso trabalho sejam adotadas, até porque não podemos esperar que outro companheiro seja morto para exigi-las”, afirmou Bira.
O protesto saiu do trevo do Pólo Cloroquímico de Maceió e segue até a cidade de Marechal Deodoro.