Irreverência e protesto marcam Parada Gay em Maceió

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Repleta de homossexuais fantasiados e com muita irreverência, a VI Parada da Diversidade Homossexual em Maceió reuniu mais de cinco mil pessoas na orla da praia da Avenida. Com o tema “Orgulho sim; preconceito não”, os homossexuais se uniram para pedir o fim da homofobia em Alagoas.

A Parada Gay estava marcada para as 14h, mas começou com cerca de duas horas de atraso, que não tiraram a animação dos participantes, no circuito que foi da Tim até o estacionamento do Jaraguá.

Entre as atrações, estiveram Andréa Moraes, DJ Bakana, DJ Washington, Dani e Banda Circuito, que animaram a festa nos trios.

Neste ano, a novidade foi a participação das mães dos homossexuais, que pediram pela vida dos filhos. “A principal atração é a luta contra o preconceito. A parada não é uma festa gay, mas uma forma de protesto para grupos da sociedade que ainda têm homofobia”, enfatizou Dino Alves, secretário de Direitos Humanos do Grupo Gay de Alagoas.

Ainda este ano, serão realizadas paradas em Delmiro Gouveia, no dia 29; em Coruripe, 3 de setembro; em Viçosa, 17 de setembro; e em novembro será realizada a última do ano, em Arapiraca.

Violência

Neste ano, de acordo com o GGAL, 19 homossexuais foram assassinados, dois a mais que o total de homicídios ocorridos em todo o ano passado.

Para o grupo e outras associações ligadas a homossexuais, a crueldade da maior parte dos crimes reflete a homofobia ainda existente na sociedade, o que motivou a criação do Núcleo de Combate à Violência e Discriminação contra Homossexuais.

Sobre o atraso da Parada Gay, o GGAL disse que foi um pedido da Polícia Militar, para não atrapalhar um outro evento que ocorreu no domingo, a Maratoninha, realizada pela Caixa Econômica Federal. A Maratoninha foi realizada pela manhã, mas a estrutura estava montada no estacionamento do Jaraguá e foi desmontada à tarde.

Atualizado às 16h45

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