Lenilda Lima defende auditoria da dívida do Estado

A candidata ao Governo de Alagoas Lenilda Lima (PT) – em entrevista ao ALTV 1ª Edição – defendeu a auditoria da dívida pública do Estado de Alagoas como forma de angariar recursos para novos investimentos, sem comprometer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que o próximo governador deve herdar como provisão orçamentária um limite bem próximo ao que se teve este ano.

Lenilda Lima – que possui suas bases políticas nos movimentos sindicais – concorre em sua primeira eleição e falou sobre as reivindicações dos professores pela isonomia salarial. Para ela, é uma briga legítima e – conforme a candidata – o aumento de 35% não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, desde que o Governo de Alagoas para conceder aumento ao funcionalismo público estruture melhor a máquina.

“Precisamos colocar o aumento do funcionalismo na previsão orçamentária. Otimizar a máquina e cobrar a dívida ativa do Estado de Alagoas. Desta forma estaremos implantando um modelo de crescimento e desenvolvimento. A partir da previsão de orçamento e de políticas estruturantes, vamos cumprir, sem comprometer”, colocou.

De acordo com Lenilda Lima, uma de suas propostas de campanha é a “valorização do servidor público, não apenas com aumento de salário, mas com qualidade de prestação de serviço”. “Sou servidora e conheço como a máquina funciona. Precisamos de um tratamento isonômico. A administração será marcada pela transparência, compromisso e redemocratização”.

A candidata do PT destaca que o Governo do Estado já teve a oportunidade de realizar uma auditoria da dívida pública, com o governador Luis Abílio (PDT), que propôs o processo, quando era vice de Ronaldo Lessa (PDT), que atualmente concorre ao Senado Federal. “O Estado não fez. Nós faremos, porque a dívida cresceu de forma astronômica. Vamos colocar o Estado para trabalhar com eficiência. Modificar a máquina pública e aproveitar da melhor forma possível o nosso recurso humano”.

Lenilda Lima define a “redemocratização” com um projeto que já é marca das administrações petistas: o orçamento participativo. “Discutir as prioridades com a população. Precisamos abrir uma discussão sobre o nosso modelo econômico que é uma das causas da insuficiência de recursos, trabalhar melhor a arrecadação do Estado de Alagoas”.

Quanto à segurança pública, Lenilda Lima destacou que pretende implantar um programa denominado Sistema Integrado de Polícia Cidadã. “Vamos alcançar com isto mais eficiência. Investir na polícia mais técnica e científica, para melhor combater a violência e a criminalidade. Buscar uma melhor estrutura com o nosso contingente para dar proteção com o que temos. Isto não significa, que depois não ampliaremos efetivos”.

A candidata citou ainda os recursos que advindos do Fundo Nacional de Segurança Pública para colocar em prática políticas estruturantes e qualificação dos policiais. A petista ressaltou a importância de convocar a sociedade civil organizada para dentro do governo de Alagoas. “É como vamos atingir democracia e desenvolvimento”.

Um dos problemas certos para Lenilda Lima – caso chegue ao Palácio República dos Palmares – será a já certa imensa oposição da Assembléia Legislativa. “Vamos chamar os parlamentares para a discussão com a população, mas a prioridade é orçamento participativo. Faremos com que a Assembléia Legislativa participe dele”.

Como prioridade de governo, Lenilda Lima destacou a situação da Educação em Alagoas. “Precisamos reverter o quadro. São cerca de 60 a 70% de analfabetos. É uma vergonha. Esta será nossa prioridade ao chegar no Governo do Estado”, finalizou.

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