Está confirmada para o período de 15 a 17 deste mês no município de Feliz Deserto, litoral Sul de Alagoas, a XIII Gincana de Pesca de Arremesso, incluída no calendário turístico de eventos esportivos do País e regionalmente conhecida como Festival do Maçunim. Em estrutura, premiação e organização é hoje o maior evento de pesca esportiva do Nordeste.
As inscrições para quem deseja participar da gincana ainda estão abertas e equipes do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas e Sergipe já garantiram presença no evento que espera superar a marca de 200 participantes. Até o dia 11 deste mês a inscrição pode ser feita por R$ 150,00 e após a data passa para R$ 200,00. Este ano a gincana vai premiar do 1º ao 15º colocado por peso e ainda equipe mais distante e aquela que conseguir o maior peixe.
Para o primeiro lugar o prêmio é um carro 0 km. Para o segundo e terceiro colocados o prêmio é uma moto 150 cc 0 km. Da quarta colocada em diante a premiação será em dinheiro. O festival acontece em uma das praias mais bonitas de Alagoas, na Praia do Maçunim e a exemplo dos anos anteriores deve atrair centenas de competidores e turistas.
A expectativa da realização da gincana também começa a mudar a rotina dos moradores da cidade. A exemplo de anos anteriores, para não deixar o turista sem hospedagem, residentes fixos estão oferecendo seus imóveis para aluguel no período da festa, a exemplo do que acontece nas cidades balneário do Estado. Ainda existem leitos disponíveis nas pousadas de cidades vizinhas e Praia do Peba muito embora o número de reservas aumente a cada dia.
Para a prefeita Rosiana Beltrão, que no ano passado enfrentou a maior enchente da história do município, entregar a cidade reconstruída e realizar a gincana é uma vitória de toda população. Além da programação esportiva, a praia e a cidade serão sacudidas com shows das bandas Pegada de Vaqueiro e Bakanas é Show (15); Canibal, Patamaris e Os Mauricinhos do Forró (16), Paulinho da Bahia, Bicho do Mato e Top Gueto, além de um arrastão com Julinho Porradão (17) encerrando a festa.
História
O local, onde hoje está Feliz Deserto, era aldeamento dos Índios Caetés. A colonização começou quando naufragou próximo à costa o holandês Domingos Mendes, que, junto a outros sobreviventes organizou um aglomerado, mais tarde transformado no município. O nome surgiu da lenda que relata a descoberta de uma imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens por Domingos Mendes, debaixo de um cajueiro, num lugar deserto. Feliz com a descoberta batizou o local de Feliz Deserto.
Sua matriz foi construída em 1930. Por volta de 1945 o desenvolvimento recebeu um impulso maior e as lideranças locais iniciaram um movimento pela emancipação política. Localizado entre Coruripe e Piaçabuçu, Feliz Deserto reúne encanto e beleza. As praias do Maçunim e Fleixeiras são as principais atrações, além do artesanato confeccionado em palha da Taboa, hoje exportado para vários países.
Maiores informações sobre a festa podem ser obtidas pelos telefones (82) 3556-1186 e 9907-8164 ou pelos e-mails horgdys@yahoo.com.br e hordgys@ig.com.br