O Pentágono proibiu oito práticas utilizadas em interrogatório nesta quarta-feira, mais de dois anos depois do escândalo da prisão iraquiana de Abu Ghraib ter vindo a público.
O Departamento da Defesa dos Estados Unidos também autorizou três novos métodos.
Veja abaixo os detalhes dos procedimentos listados no novo manual de conduta do Exército americano:
Os interrogadores não poderão:
– Forçar um prisioneiro a ficar nu
– Forçar um prisioneiro a fazer atos sexuais ou posar de uma maneira que tenha uma conotação sexual
– utilizar capuzes ou colocar sacos na cabeça dos prisioneiros ou usar fitas adesivas sobre seus olhos
– bater, provocar choques elétricos ou queimar os prisioneiros ou infligir outras formas de sofrimento físico
– utilizar técnicas que simulem afogamento
– realizar atos de escárnio
– privar os prisioneiros de comida, água e atendimento médico necessários
– utilizar cães em qualquer aspecto dos interrogatórios
Os interrogadores poderão:
– utilizar a tática em que dois interrogadores aparentemente adotam abordagens opostas para com o prisioneiro
– adotar identidade diferente da de um interrogador americano durante o interrogatório
– utilizar separações para manter "combatentes inimigos ilegais" isolados entre si a fim de evitar que possam coordenar suas versões no depoimento. Esta técnica apenas pode ser utilizada com "combatentes inimigos ilegais" , não com tradicionais prisioneiros de guerra, e querer aprovação especial de alto escalão. O Pentágono afirma que esta separação "não significa confinamento em solitária".