Artista plástico de Barra de Santo Antônio é financiado pelo Banco do Cidadão

AssessoriaArtesão exibe seu trabalho

Artesão exibe seu trabalho

Com o objetivo de facilitar a criação, o crescimento e a consolidação de empreendimentos de pequeno porte, formais e informais, o Banco do Cidadão continua beneficiando milhares de alagoanos. É o caso do artista plástico Pablo Gean Romão da Silva, 29, casado, que atua em Barra Santo Antônio como pintor de telas e tem uma lanchonete em uma escola pública municipal.

Acreditando no seu potencial empreendedor, Pablo procurou o banco com a finalidade de investir e desenvolver suas atividades. Depois de apresentar suas necessidades ao banco, o artista plástico teve as duas atividades analisadas, e no dia 19 de outubro de 2005 foi aprovado um crédito inicial no valor de R$ 800,00, na modalidade de capital de giro.

O dinheiro do crédito foi aplicado na compra de material para pintar (tintas, pincéis, lápis e tecido) e produtos para a lanchonete (refrigerantes, doces e salgados). Pablo já está no seu segundo crédito e os resultados são os seguintes: uma receita operacional de R$ 2.263,60 e uma retirada de R$ 600,00, o que segundo ele, só foi possível por conta do apoio do Banco do Cidadão.

Para diminuir os custos na produção de telas, Pablo teve que pesquisar tintas com preços mais acessíveis. Antes de tomar essa atitude, Pablo comprava uma bisnaga de tinta de 20ml por R$ 2,20 e não rendia muito. Com o tempo ele descobriu um outro produto em lata, de quantidade maior e mais rentável, com preço mais acessível com a mesma composição química e maior durabilidade.

Inspiração – As pinturas de Pablo têm como inspiração motivos da terra (coqueirais, manguezais e pescadores), pois ele tem uma clientela composta de turistas. Pintar tela surgiu num período em que Pablo estava desempregado. Ele sabia desenhar e resolveu ingressar nesse ramo. “E, graças a Deus, vem dado certo. O diferencial do meu trabalho são as cores utilizadas. São cores fortes, quentes e vibrantes. É o que difere minhas pinturas das outras”, frisou ele, salientando que já trabalha a seis anos nesse ramo.

Para pintar uma tela, Pablo faz primeiro um esboço do motivo para produzi-la. Ele capta paisagem e faz a montagem e pinta a mesma. Depois fotografa para em seguida repetir a pintura. As telas são expostas em quatro pontos: Hotel da Natureza, de proprietários italianos, e nos restaurantes Mar e Cia, Estrela Azul e Sonho Verde.

Já a lanchonete de Pablo funciona na escola municipal Rogério Farias, localizada no bairro Barra II, onde conta com a ajuda da sua esposa. O negócio surgiu por causa da necessidade dos próprios alunos da escola que não dispunham de uma lanchonete. O ponto estava fechado, mas Pablo conseguiu autorização da Prefeitura Municipal para abri-lo. O negócio está funcionando há três anos. “O banco foi fundamental porque ajudou no desenvolvimento das duas atividades. Os empréstimos concedidos pelo banco ajudaram a dar o ponta-pé inicial nas duas atividades”, assinalou.

Atendimento – Pablo conheceu o banco através de uma visita dos agentes de crédito do banco. Ele aconselha outros empreendedores a procurarem o banco porque “o mesmo oferece juro baixo, não tem burocracia no processo da liberação do empréstimo, a forma fácil de pagamento e o bom atendimento dos agentes de crédito. O banco foi importante porque me possibilitou investir em matéria-prima. Sem matéria-prima não se pode trabalhar”.

Para o presidente do Conselho de Administração do banco, Pedro Verdino, a participação do banco no desenvolvimento das atividades de Pablo é uma demonstração da importância de “uma política de microcrédito que tem sido um meio fabuloso de inclusão de milhares de trabalhadores e trabalhadoras autônomas que precisam do crédito para crescer, gerar renda e qualidade de vida para suas famílias, além de fortalecer o setor micro-empresarial e os empreendimentos econômicos das camadas populares”.

Fonte: Assessoria

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