Protesto na ALE pede votação do PDV e PCC

Alagoas24horasProtesto levou centenas de professores à Assembléia Legislativa

Protesto levou centenas de professores à Assembléia Legislativa

A praça Dom Pedro II ficou lotada, nesta tarde, mas dentro da Assembléia Legislativa, apenas cinco deputados apareceram para a sessão, que não houve pela falta de quórum.

Para a sessão ter início, é preciso a presença de nove deputados – entre os 27 eleitos – mas ultimamente, os compromissos de campanha têm deixado os parlamentares longe da assembléia, o que causou revolta entre os beneficiados com os projetos ligados ao Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da Educação e ao Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Com a possibilidade dos projetos serem votados hoje, os servidores que aderiram ao PDV e os trabalhadores da Educação foram a praça Dom Pedro II, para pressionar os deputados, mas apenas cinco compareceram na ALE – Timóteo Correia (PFL), Gilberto Gonçalves (PFL), Paulão (PT), Francisco Tenório (PMN), Alves Correia (PMN), e Isnaldo Bulhões (PMN).

PDV

Entre os manifestantes que foram desligados do Estado com a assinatura do PDV, em 1996, está a vendedora autônoma Maria Ioneide Fonseca, que diz que foi ameaçada durante o desligamento.

“Eu trabalhava no quadro civil da Polícia Militar e eles ameaçaram os funcionários de irem para a rua caso a gente não assinasse o PDV”, explicou, acrescentando que ganhou menos de 10 mil reais e agora pretende voltar para o quadro do Estado.

“O desemprego está muito grande. Pela lei nós tínhamos que voltar para o quadro do Estado. Foi injusto o que aconteceu”, desabafa.

As exonerações ocorreram no governo de Divaldo Suruagy e de Manoel Gomes de Barros, quando cerca de 20 mil funcionários estaduais aderiram ao PDV.

Entre eles também está o pintor Nilton Vieira, que, na época, era policial. Ele diz que não pretende voltar ao cargo, mas receber a causa em precatórios. “Foi um tempo muito ruim. Eu recebia seis salários mínimos, passei oito meses sem receber e quando recebi meu salário chegou a um salário mínimo”, contou.

Para os deputados ligados ao Governo, o projeto com o intuito de reintegrar os pedevistas vai quebrar a folha do Estado e ameaçar a folha de pagamento de cerca de 60 mil servidores. Mesmo assim, deve ser apreciado pelos deputados na Assembléia Legislativa, quando houver sessão.

PCC

Outro projeto que deveria ser votado hoje é o do Plano de Cargos e Carreiras para servidores da Educação, como merendeiras, vigias, agentes administrativos e motoristas.

Com o projeto, cerca de seis mil profissionais do Estado se beneficiarão por tempo de serviço, titulação, formação qualificada e outras gratificações, as mesmas dadas aos professores.

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