Cerca de 1.250 pessoas, de vários municípios do Agreste e Sertão de Alagoas, foram beneficiadas nesta terça-feira (19), em Arapiraca, com a entrega de 250 cisternas pelo governador Luis Abílio e o secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti.
As cisternas, doadas pela Braskem, contemplaram pequenos agricultores que fazem parte dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) da mandioca, da ovinocaprinocultura, da mamona e do laticínio.
“Essa interação do governo com a sociedade é um dos objetivos de nosso governo, desde 1999. Um exemplo disso é a criação do Programa do Leite, a restauração da fábrica de laticínio e os próprios APLs, iniciativa que deu um grande salto de qualidade, ao contarmos com a parceria do Sebrae. Além da questão social, também presente em nosso trabalho, que é o combate à desnutrição e à mortalidade infantil. Essas cisternas irão facilitar a geração de renda para o pequeno produtor rural. Uma nova remessa já está sendo fabricada”, garantiu o governador.
O secretário Arnóbio Cavalcanti informou que essa é a primeira etapa de uma parceria entre o governo e a Braskem. Segundo ele, no mês de novembro outros pequenos produtores serão contemplados. As cisternas, de vinil, podem ser montadas e desmontadas sem dificuldade. Com um metro e meio de profundidade, elas comportam 8 mil litros de água potável. “É uma novidade esse tipo de cisterna. Ela tem facilidade de limpeza e acompanha uma lona para evitar a proliferação de mosquitos”.
A iniciativa do governo foi elogiada pelo presidente da Braskem, Francisco Ruga, ao falar da importância social que a entrega das cisternas tem para famílias que necessitam de uma água de qualidade. “Com essa parceria vamos conseguir várias melhorias para o Estado. O sistema é super avançado e temos certeza das melhorias que irá trazer para as comunidades”, acredita.
Um dos beneficiados com a iniciativa do governo foi o pequeno agricultor Expedito Bernardo, do povoado Lagoa Grande, localizado no município de Girau do Ponciano. Ele, como integrante do APL da mandioca, disse que retira a água de consumo para sua família de um rio próximo a sua residência e acredita que a cisterna vai melhorar ainda mais a preservação da água.
A mesma perspectiva foi mostrada pelo agricultor Josué Muniz da Silva, do sítio Mumbuca, de Coité do Nóia. “Já tenho cisterna em casa e agora terei mais uma para melhorar ainda mais a água que minha família consome”, garantiu seu Josué, que conta com uma família de 15 pessoas.
