Bancários de AL decidem pela paralisação por 24h

Acabou, agora há pouco, a assembléia dos bancários alagoanos para decidir sobre a adesão da categoria ao movimento nacional de paralisação por 24 horas, como forma de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a apresentar uma contraproposta às reivindicações salariais dos trabalhadores, esperada há mais de 30 dias.

Segundo Miriam Albuquerque, diretora de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Alagoas, em princípio a advertência será por 24 horas. “Vamos esperar que na quarta-feira eles (Fenaban) apresentem a contra-proposta; caso ela não saia a categoria volta a se reunir, em nível nacional, para discutir, em nível nacional, a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado”, disse Miriam.

A paralisação por 24 horas vai acontecer em todos os estados e, em Maceió, a categoria realizou várias manifestações em frente a bancos da cidade, em forma de protesto.

“A paralisação de terça-feira está sendo deflagrada devido a intransigência da Fenaban. Além de não apresentar qualquer contraproposta, os banqueiros insistem em reduzir as conquistas econômicas obtidas pelos bancários na campanha salarial do ano passado, alegando que gastaram demais com os trabalhadores”, disse Sérgio Braga, presidente do Sindicato dos Bancários.

Reivindicação

Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados –de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.

No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.

As reuniões sobre o reajuste começaram em 10 de agosto e envolveram cinco rodadas de conversação. Um novo encontro entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban está marcado para quarta-feira.

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