A Anvisa suspendeu nesta terça-feira (3/10) a importação do anestésico tópico Dermomax (lidocaína), 4% creme, importado pela Biosintética Farmacêutica Ltda., de São Paulo (SP).
Inspeção realizada em julho deste ano junto ao fabricante, o laboratório Fernandale Laboratories Inc., com sede nos Estados Unidos, verificou que a empresa não cumpria o regulamento de Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos.
A Agência também suspendeu a distribuição, o comércio e o uso dos lotes 602610 e 605499 do medicamento Digestina (Bromoprida), 5 mg/ml, fabricado pelo laboratório União Química Farmacêutica Nacional S/A., de Embu-Guaçu (SP).
A medida foi adotada porque os lotes examinados apresentaram resultados insatisfatórios no teste de esterelidade, segundo o Laboratório Central Noel Nutels. Como se trata de um medicamento injetável, a contaminação microbiológica pode provocar infecções no paciente.
O medicamento Digestina é usado para reduzir o mal-estar relacionado a náuseas e vômitos, principalmente após procedimentos cirúrgicos.
Interdição
Foi determinada, ainda, a interdição cautelar do lote nº 660 do antiinflamatório Voltaflan (Diclofenaco de Sódio, 100mg), comprimidos, data de validade 03/2010. O medicamento é fabricado pela empresa Bunker Indústria Farmacêutica Ltda., de São Paulo (SP).
De acordo com a Fundação Ezequiel Dias, as amostras analisadas não tiveram resultados satisfatórios nos testes de dissolução do princípio ativo, o que interfere no efeito terapêutico do medicamento.
A interdição e as suspensões foram publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (3/10).