Neste momento, diretores de várias escolas estaduais do Estado entregam relatórios com os problemas de estrutura e carência de professores ao Ministério Público.
O encontro acontece no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, no Poço, para onde foram convidados cerca de 400 diretores. De acordo com a promotora de Justiça Cecília Carnaúba, os relatórios serão avaliados e informados ao governador Luis Abílio ainda esta semana ou na semana que vem. “Para que a gente possa discutir esse tipo de problema e ver se há probabilidade para a criação dos cargos de forma administrativa. Caso isso não aconteça, a gente vai ter que entrar com uma ação civil pública”, explicou a promotora.
Entre os problemas enfrentados nas escolas, está, principalmente, a falta de professores, que prejudica a formação dos estudantes. Na Escola Estadual Guedes Nogueira, por exemplo, o diretor, Carlos André da Silva, diz que há carência de 14 professores, quatro merendeiras, quatro assistentes administrativos e um vigia.
“Os alunos assistem uma ou duas aulas e voltam para casa. Em 2005, o quadro estava completo, com os monitores, mas tivemos que retirá-los e a situação está piorando”, avaliou. Além da carência, o diretor disse ainda que falta construir refeitório e auditório na escola.
