Exposições de objetos de arte e trajes típicos, oficinas de tranças típicas africanas, apresentação de vídeos e documentos, além de palestras e mesas redondas marcaram a III Semana da Cultura Africana, realizada no período de 16 a 20 deste mês, no Campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O evento é promovido por um grupo de africanos alunos de graduação e pós-graduação da Ufal e fez parte da programação do Congresso Acadêmico promovido pela Universidade, no mesmo período.
Segundo o coordenador da Semana, Ismael Tcham, o objetivo do evento é divulgar a verdadeira cultura afro, de forma a levar um melhor conhecimento do continente africano para os alagoanos que, segundo ele, ainda têm uma visão muito equivocada sobre a África e sua cultura. Participaram das atividades, além da comunidade universitária, estudantes secundaristas de escolas da rede pública.
Na segunda-feira e terça-feira, a programação da III Semana Cultural Africana constou de oficinas de tranças típicas, exposição de objetos de arte e de trajes típicos. Na quarta-feira, além da exposição houve apresentação de vídeos e documentos na Biblioteca Central do campus e desfile de trajes típicos.
A quinta-feira foi marcada por palestras. Pela manhã, o tema “Política de Ações Afirmativas no contexto de redefinição da relação Brasil/África, tendo como palestrantes os professores Moisés Santana e Raquel Rocha, ambos da Ufal. No período da tarde, os professores Zezito Araújo (Ufal) e Beatriz Soares Gomes (UFRN), foram responsáveis pelo tema: “África antes e pós Segunda Guerra Mundial”. O encerramento em clima festivo teve apresentação e degustação de culinária africana, na tarde de hoje.
Atualmente 53 africanos de nacionalidades diversas a exemplo de Guiné Bissau, Cabo Verde, Quênia e São Tomé e Príncipe são alunos de cursos de graduação e pós-graduação da Ufal. Além da Universidade, o evento teve o apoio do Funcred, Banco do Cidadão e do Sebrae.
