Hanna Kowalski, uma menina de seis anos moradora do Rio de Janeiro, pode ter previsto a morte de seu pai no vôo 1907 da Gol, em 29 de setembro deste ano.
O Boeing 737 da Gol saiu de Boa Vista com destino ao Rio de Janeiro e colidiu em pleno vôo com o jato Legacy. Andreas, antropólogo, voltava de uma viagem de cinco semanas a tribos indígenas, segundo o Fantástico.
Duas semanas antes do acidente, a menina chegou triste á escola dizendo que tinha sonhado que um avião havia caído.
"Ela disse ‘tia, o avião do meu pai caiu’", segundo relato da professora Ana Cláudia Valle. A orientadora chegou a procurar a mãe da criança, que relatou estar tudo bem com a menina.
Segundo Dalva Veloso Kovalski, ela havia assistido filmes violentos na casa de amigas e isso poderia ter lhe causado os pesadelos.
No dia do acidente, entre 16h30 e 17h, horário aproximado da queda do Boeing, a menina brincava na casa de uma amiga, quando comentou com a empregada doméstica da residência que o avião de seu pai havia explodido.
"Quem te falou?", perguntou Jocilene Bispo dos Santos. E a criança respondeu: "eu vi".
A mãe de Hanna acredita, entretanto, que as visões tenham sido uma despedida entre pai e filha. "Pra mim, na hora do acidente só deu tempo de pensar nela, por isso ela sentiu esta energia", afirmou Dalva.