Os problemas no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, diagnosticados pelos peritos do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e registrados pelo procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, foram reconhecidos pelo presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Estácio Gama.
Durante a sessão do pleno do tribunal, realizada na tarde de hoje, o presidente do TJ afirmou que a presidência da Corte está adotando providências no sentido de contratar empresas especializadas para elaboração de projetos na área estrutural e de combate a incêndio.
Estácio Gama recebeu, recentemente, um relatório de autoria do engenheiro civil Agliberto de Araújo Costa, membro da Comissão de Vistoria do Judiciário estadual, que garante que o prédio não oferece risco de ruína, mas apresenta “patologias diversificadas, com ênfase nas decorrentes de deformação em peças estruturais, retratada na fissura de paredes e vazamentos de instalações hidráulicas”.
O relatório recomenda a realização de ajustes no projeto arquitetônico, para eliminar a incidência de chuva nas dependências do órgão; a instrumentação do edifício, no intuito de reforçar as peças estruturais; a inserção de pára-raios nas instalações elétricas e a construção de saídas de emergências, entre outros serviços.
Ao constatar os problemas verificados na sede, o desembargador-presidente determinou imediatamente a adoção de providências para adequação das instalações às normas técnicas exigidas. Os problemas diagnosticados, segundo Gama, exigem a elaboração prévia desses projetos para garantir a eficácia da recuperação do prédio.
Visitas
No início do mês de setembro, uma equipe de técnicos do Crea foi ao fórum e diagnosticou os problemas em um relatório, encaminhado ao presidente do Tribunal de Justiça.
Outro relatório está sendo elaborado pelo procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca, que, na última semana, visitou o prédio com os procuradores de Justiça Walber Valente e Dilmar Camerino, e com o chefe de Gabinete da PGJ, Diógenes Tenório Júnior.
Entre os problemas, foram constatadas falhas na infra-estrutura, agravadas pelas chuvas do último inverno, como infiltrações, mofo, extintores de incêndio fora da validade, proliferação de insetos e até estrutura física abalada.
Com informações da assessoria