Os controladores de vôo que estavam de serviço no dia 29 de setembro, na Torre de Brasília, não foram depor no inquérito que apura a causa do acidente com o Legacy e o Boeing da GOL, que colidiram no ar, matando 155 pessoas.
Os advogados deles apresentaram atestado médico que alega estarem os controladores sob tratamento psiquiátrico. Vamos repetir a notícia: os controladores de vôo estão sob tratamento psiquiátrico, depois do acidente.
E como estão os familiares das vítimas? Ah, isto ninguém noticiou. Caros internautas, tem algo de estranho no ar. Literalmente. A reação dos controladores, amparando-se num atestado médico para não ir depor, torna tudo muito nebuloso.
Será que a causa do acidente foi falha humana? Será que autorizaram o Legacy a voar na mesma rota – e em sentido contrário – do Boeing? Será que o tráfego aéreo brasileiro não é tão seguro como se afirmava?
Há outras reações estranhas que alimentam as especulações, principalmente quando se assiste essa “reformulação do tráfego aéreo” que estabelece medidas antes não observadas – agora os jatinhos particulares têm horário especial de vôo; as rotas de vôos para o Nordeste foram refeitas e o tempo entre as decolagens foi aumentado.
Tudo isto depois do acidente com o avião da GOL, o que leva à conclusão de que o sistema não operava antes com eficiência e segurança – senão, teria sido mantido.
As autoridades também estão retardando as provas contidas na caixa preta, sob a alegação de que só deve liberá-las com autorização da Justiça – que só pode decidir se for provocada e ninguém tomou tal providência.
Para engrossar o caldo das dúvidas, os pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino estão implorando para serem ouvidos no inquérito e ninguém os ouvem. O que eles querem dizer talvez já se saiba – ninguém se arrisca no ar; se o Legacy entrou na rota do Boeing da GOL é porque alguém deve ter mesmo autorizado.
Por que os controladores de vôo estão sob cuidados psiquiátrico? Eles perderam algum parente no acidente ou conhecem quem falhou?