Redução de taxas assegura competitividade dos fundos constitucionais

“A redução das taxas de juros dos Fundos Constitucionais, que já há algum tempo vinha sendo pleiteada pelo Banco do Nordeste junto aos Ministérios da Integração e da Fazenda, é de grande importância para se estabelecer um padrão de maior competitividade a esses financiamentos, assegurando melhores condições para realização de investimentos para o desenvolvimento da região Nordeste”.

A informação é do presidente do BNB, Roberto Smith, referindo-se ao Decreto nº 5.951, publicado no Diário Oficial da União de 1º deste mês, que reduziu as taxas dos financiamentos no âmbito dos Fundos Constitucionais do Nordeste (FNE), Norte (FNO) e Centro-Oeste (FCO).

Com a esse Decreto, as taxas do FNE em vigor a partir de janeiro de 2007 terão redução de 16,3% a 17,9% em relação às taxas atuais. Desse modo, os miniprodutores rurais do semi-árido terão as taxas de seus financiamentos reduzidas de 6% para 5% ao ano, e ainda gozam de um rebate de 25% no encargo se pagarem em dia os financiamentos, o que reduz a taxa anual para 3,75% ao ano.

Para grandes empresas, a taxa do FNE a partir de janeiro será reduzida de 14% para 11,5% ao ano (o que representa na verdade uma taxa de 8,63% ao ano, se a empresa estiver localizada no semi-árido e o cliente pagar em dia, devido ao rebate de 25%). Assim, segundo o superintendente financeiro do BNB, Jofran Peixoto, mesmo a taxa do FNE para grandes empresas, que é mais elevada que as dos financiamentos para micro, pequenos e médios empreendimentos (ver tabela), estará bem competitiva, representando TJLP mais 2,9%.

A redução das taxas era uma negociação que o próprio Banco já vinha fazendo há algum tempo. Em julho deste ano, durante encontro com o Presidente Lula, juntamente com dirigentes de outros bancos oficiais, o presidente do BNB apresentou proposta de redução dos juros do FNE, que, segundo ele, estavam perdendo competitividade, especialmente nas operações com grandes e médias empresas, em relação, por exemplo, aos financiamentos do BNDES.

Para Smith, a redução das taxas de juros torna os financiamentos dos Fundos Constitucionais mais atrativos para seus tomadores, o que certamente terá impacto positivo na demanda por essas operações. “As novas taxas são fundamentais para melhorar e ampliar os investimentos na região, atraindo empreendimentos de grande relevância para o desenvolvimento do Nordeste”, diz ele.

Explica o presidente do BNB que as novas taxas entram em vigor em 1º de janeiro do próximo ano, beneficiando não apenas os contratos firmados a partir daquela data, mas também as operações contratadas até dezembro de 2006, que estejam em vigor no início de 2007.

Fonte: Assessoria

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