Atendendo ao movimento nacional que atinge 18 estados, os médicos residentes do Hospital Universitário (HU) e da Santa Casa de Misericórdia de Maceió decidiram aderir à greve, iniciada nos demais estados na última quarta-feira e paralisam as atividades a partir da próxima segunda.
Os médicos exigem 53% de correção, referente à inflação de cinco anos sem reajuste e que o aumento entre em vigor em janeiro. A situação pode se agravar, já que a negociação em nível nacional, com os ministérios da Saúde e da Educação já dura 14 meses.
Os estados atingidos pela manifestação são Minas Gerais, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Cumprindo exigência do Conselho Federal de Medicina, apenas 30% dos residentes permanecem prestando atendimento.
SUS
A greve, caso seja por tempo indeterminado, como prevê o comando nacional, prejudicará o atendimento de urgência nesses hospitais, principalmente para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que representam cerca de 60% do atendimento.
