Abílio considera dívida pública o ‘gargalo’ da administração estadual

O governador Luis Abílio (PDT) considera que o grande ‘gargalo’ do Estado é a dívida pública de Alagoas, que vai fechar o ano na casa dos R$ 6 bilhões. Mensalmente, são pagos ao governo federal cerca de R$ 30 milhões, chegando a R$ 360 milhões ao ano. “Acho essa dívida impagável”, proclama Abílio, que em 1º de janeiro vai passar o cargo ao governador eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Segundo Abílio, o governo federal cobra 25% de juros ao ano, que é uma “correção das mais perversas e um prazo de pagamento relativamente curto”, diz, ressaltando que nesse segundo mandato o governo Lula precisa reavaliar essa questão da dívida. Para o governador, a negociação deve envolver todos os Estados que estão na mesma situação de Alagoas.

“Temos que aumentar o perfil dessa dívida, para que possamos pagar menos a cada mês. Imagine o que é pagar R$ 360 milhões, dinheiro que era para ser investido em programas sociais”, afirma, aconselhando o futuro governo a se encampar na luta pela renegociação da dívida.

Fora isso, o atual governo garante que o Téo Vilela vai receber um Estado com as contas equilibradas e sem dívidas a pagar, não havendo a necessidade de nenhuma auditoria. Abílio lembrou que neste final de ano, o governo não precisará pagar de uma só vez em dezembro as folhas de novembro e o 13º salário do funcionalismo público.

Ao pagar o 13º no mês de aniversário do servidor, o governo conseguiu parcelar a folha em 12 meses, sem provocar nenhum prejuízo para a categoria. Segundo Abílio, até o mês passado cerca de 55 mil funcionários já receberam o abono natalino. “Sem dúvida, essa medida implantada a partir de janeiro deste ano foi boa para as finanças do Estado e também para os servidores”, afirma.

Fonte: Tribuna de Alagoas

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