Passageiros e funcionários das companhias aéreas se preparam para a volta do feriado prolongado, entre este domingo e segunda-feira. A preocupação é que os aeroportos voltem a ficar cheios e os vôos sofram atrasos e cancelamentos, como ocorreu durante a semana.
A confusão começou no dia 27 de outubro, quando os controladores de vôo de Brasília implantaram a operação-padrão e começaram a seguir à risca as normas de segurança do setor. Desde esse dia, eles monitoram, no máximo, 14 aeronaves simultaneamente, e impõem intervalos maiores entre os pousos e decolagens. A medida provocou atrasos em diversos terminais aéreos do país.
O dia mais tenso foi o início do feriado prolongado, na quinta-feira, Dia de Finados. Os atrasos foram registrados nos principais aeroportos do Brasil e, em Maceió, os passageiros chegaram a esperar mais de 12 horas para embarcar.
De acordo com as companhias aéreas, esse atraso – com menor intensidade – foi registrado desde o último final de semana, quando os aviões começaram a sair atrasados de outros aeroportos, causando o atraso aos passageiros que embarcaram em Alagoas.
Segundo a Infraero, o último atraso foi registrado com um vôo da Gol, que deveria embarcar na tarde de quinta-feira, mas embarcou somente na madrugada de sexta-feira. Depois desse incidente, as companhias estão seguindo os horários previstos e os passageiros não estão tendo transtornos ao viajar.
No entanto, a previsão é que alguns passageiros terão que esperar nesta tarde. Um exemplo é o vôo da TAM, 9790, que vem de São Paulo – a previsão era que ele chegasse às 13h10, mas decolou atrasado e deve pousar em Maceió por volta das 14h.
Para esta tarde, estão previstas as chegadas e partidas de outros seis vôos, a partir de meio dia.
Prejuízo
O caos nos aeroportos teve reflexo em hotéis e restaurantes de cidades turísticas, que ficaram vazios durante os dias de folga, mesmo com as reservas feitas. As companhias aéreas afirmam que também tiveram prejuízo e pretendem entrar na Justiça com pedido de indenização.
Os passageiros que se sentirem prejudicados também podem fazer reclamações formais às companhias, à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Justiça, recorrendo ao Procon.
Com informações do G1