Médicos residentes paralisam atividades em Alagoas

Médicos residentes de 18 estados do país entraram em greve. O movimento teve início na última quarta-feira 1º de novembro, mas em Alagoas a paralisação começa hoje. As exigências dos residentes são de 53% de correção, referente à inflação de cinco anos sem reajuste. Eles ainda pedem que o aumento passe a vigorar em janeiro. A negociação com os ministérios da Saúde e da Educação ocorrem há um ano e dois meses. Em agosto, os residentes fizeram uma paralisação de 24 horas.

Os estados atingidos pela manifestação são Minas Gerais, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. Cumprindo exigência do Conselho Federal de Medicina, apenas 30% dos residentes permanecem prestando atendimento.

Em Alagoas, três hospitais possuem médicos residentes e foram atingidos totalmente ou parcialmente pela greve. No Hospital Universitário, segundo o diretor-geral, dr. Paulo Teixeira, o hospital permanece aberto e funcionando normalmente, e apenas as atividades desenvolvidas pelos 53 médicos residentes deverão ser parcialmente afetadas, o que acarretará a remarcação destas consultas, mas ele não quis precisar quanto destas atividades serão prejudicadas pela paralisação.

Na Santa Casa de Misericórdia, provedor-geral da entidade, Dr. Humberto Gomes, garantiu que o movimento não provocará nenhum transtorno, uma vez que os seis residentes realizam trabalho acadêmico e não são responsáveis pelo atendimento.

No Hospital Escola José Carneiro, o chefe dos residentes médicos, Dr. Carlos Augusto, informou que o movimento não prejudica o atendimento dos pacientes na unidade médico-hospitalar.

Fonte: Com agências nacionais

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