Seqüestradores "vendem" refém para outra quadrilha

Bom Dia São Paulo/TV GloboEstudante seqüestrada é libertada na capital

Estudante seqüestrada é libertada na capital

A ousadia no seqüestro de Adriana Barbosa Garcia, de 28 anos, desaparecida por 44 dias, surpreendeu até os agentes da Divisão Anti-Seqüestro (DAS). A estudante foi "comprada" por outra quadrilha, passou por dois cativeiros diferentes e por isso não foi libertada anteriormente. O novo grupo pretendia extorquir mais dinheiro da família da vítima.

Aterrorizado ao receber parte da orelha direita da filha, o pai de Adriana, que é pastor evangélico, pagou o resgate pela estudante. Tinha esperança de revê-la em breve, mas ela não foi localizada. Adriana já estava com outra quadrilha, que a transferiu de uma chácara em Poá, na Grande São Paulo, para um barraco na favela Parque das Flores, na Zona Leste de São Paulo. O plano do novo grupo de seqüestradores era extorquir mais dinheiro da família.

A polícia, porém, já havia traçado a trilha dos criminosos, estava próximo de esclarecer o caso e, possivelmente, prender o bando. Isso em razão das detenções de dois homens, um deles conhecido por "Paulinho Nego Cão", que havia participado de outro seqüestro, na última semana. O criminoso confessou detalhes do caso, e colocou os investigadores do DAS no caminho certo.

A ação soou o alarme dos criminosos, que foram avisados por telefone. Eles libertaram a estudante, mantida até então acorrentada. A polícia procura agora um casal contratado para vigiar Adriana no último período do seqüestro.

Adriana fora levada no dia 25 de setembro, por volta das 9h, quando saía para trabalhar. A família é proprietária de uma pequena imobiliária na Zona Norte da capital paulista. Um dos momentos mais delicados do caso foi quando a quadrilha enviou uma prova de vida: parte de sua orelha direita.

Adriana foi deixada às 20h30 de terça-feira (7) na Avenida Presidente Tancredo Neves, no Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. Ao ser localizada foi levada para o Hospital das Clínicas (HC). Em seguida, pôde rever a família na sede da DAS, no Bom Retiro, Zona Central da capital paulista.

Fonte: G1

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