O decreto de Tombamento do Complexo Angiquinho, na cidade de Delmiro Gouveia será assinado pelo Governo, no próximo dia 30, às 10h30. Após a assinatura do decreto, a Comissão Especial de Tombamento, montada no início do processo, terá 18 meses para elaborar o Plano de Gestão que irá definir a maneira como a área será utilizada.
Para a Coordenadora do Pró-Memória da Secretaria Executiva de Cultura (Secult), Adriana Guimarães, a criação do plano será importante porque refletirá a preocupação das entidades ligadas a este processo sobre como gerir o sítio tombado de maneira segura tanto para o visitante, quanto para o patrimônio. Paralelo ao tombamento estadual, o governo federal analisa a proposta de tombamento de Angiquinho.
“A idéia é propor ações que englobem turismo de aventura, ecoturismo, atividades culturais e, principalmente, a manutenção e conservação do complexo tombado. Também pensamos na montagem do museu e da iluminação artística”, explica Adriana.
Angiquinho
Um dos pontos turísticos de maior atratividade na Região Sertaneja é a Usina de Angiquinho, construída por Delmiro Gouveia em 1913 e que passou recentemente por um trabalho de restauração feito pela Chesf. Localizadas no lado alagoano da Cachoeira de Paulo Afonso, todas as instalações da Usina Angiquinho são melhores vistas do lado baiano, nos mirantes da Cachoeira existentes na Ilha do Urubu.
O marco inicial do completo são os empreendimentos que têm como destaque o ambicioso projeto para obter energia elétrica com as águas do São Francisco que o levou a construir, entre 1911 e 1913, a Usina de Angiquinho.
O complexo também ficou conhecido pelo paredões de granito, que está sendo objeto de estudo de cientistas e pesquisadores.
Informações Secult e Folha Sertaneja