Provedor da Santa Casa pede aumento de 76% de recursos para Saúde

Alagoas 24 HorasRperesentantes de entidades de saúde discutem situação nos hospitais

Rperesentantes de entidades de saúde discutem situação nos hospitais

Em entrevista coletiva, concedida agora há pouco na Escola Valéria Hora, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Maceió e presidente do Sindicato dos Hospitais, Humberto Gomes de Melo explicou a situação da Saúde em Alagoas.

Para Humberto Gomes, o valor do orçamento anual – de R$ 196 milhões – é muito pouco para as necessidades da população alagoana. No entanto, mesmo com a falta de dinheiro público, a Santa Casa não tem preferência por pacientes, como teria sido informado pela secretária executiva de Saúde, Jacy Quintella, na sessão realizada ontem, na Câmara de Vereadores.

“Nem o sindicato, nem os prestadores de serviço foram comunicados da sessão. Depois, a secretária disse que foi mal interpretada e ainda disse que está mandando um comunicado oficial sobre o ocorrido”, explicou.

O provedor da Santa Casa disse ainda que era preciso um orçamento anual de R$ 400 milhões para melhorar a situação da Saúde no Estado; situação que fica evidenciada com problemas de infra-estrutura e, principalmente, de medicamentos.

Renais crônicos

Também nesta tarde, uma comissão de sindicatos ligados à Saúde realiza uma reunião para discutir a falta de medicamentos para os renais crônicos.

Recentemente, o Ministério Público pediu o bloqueio de recursos do Estado para a compra de medicamentos, decisão que foi tomada pela juíza Ester Manso, da 16º Vara da Fazenda Pública Estadual, que determinou o bloqueio de R$ 1 milhão e 160 mil da conta única do Estado para a compra de medicamentos de cerca de 850 doentes renais crônicos.

De acordo com o promotor de Justiça Ubirajara Ramos, o dinheiro já está depositado em uma conta do Banco do Brasil, que será gerido pelo farmacêutico Suetônio Queiroz de Araújo, coordenador do Projeto de Assistências Farmacêutica da Secretaria Executiva de Saúde do Estado.

No entanto, o presidente da Associação dos Renais Crônicos, José Wilson da Silva, diz que os doentes continuam à espera dos medicamentos, há mais de 30 dias, o que pode acarretar na perda dos órgãos transplantados.

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