Municípios de Alagoas são aprovados pelo Unicef

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Os municípios do Semi-Árido nordestino competiram entre si para saber quem investe mais em melhorias para crianças e adolescentes. E 146 deles receberam – nesta quarta-feira (29) – o Selo Unicef – Município Aprovado, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Em Alagoas, sete municípios receberam o Selo de Aprovação: Arapiraca, Estrela de Alagoas, Flexeiras, Palmeira dos Índios, Quebrangulo, Rio largo e Traipú.

Para o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, é uma "competição positiva, porque a premiação faz com que haja o cumprimento dos vários indicadores das Metas do Milênio definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), criando uma espécie de desafio interno".

O Semi-Árido, acrescentou, "é a área onde os indicadores de desenvolvimento humano ainda mostram números importantes". Segundo Vannuchi, "centenas de municípios que não foram premiados encontram-se desafiados para o próximo ano”.

A representante no Brasil do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Marie-Pierre Poirier, explicou que a proposta da premiação é dizer que as Metas do Milênio têm que se tornar realidade, lembrando ainda que o Semi-Árido possui estatísticas ruins, muito abaixo das metas nacionais.

O Selo foi lançado em abril do ano passado e desde então, de acordo com o Unicef, houve avanços nos oito indicadores analisados, com destaque para três deles: redução da distorção idade/série no Ensino Fundamental; aumento no atendimento de gestantes e aumento no atendimento de adolescentes gestantes.

Os outros cinco indicadores são: queda na mortalidade infantil; redução da desnutrição de crianças; aumento no acesso de crianças de 4 a 6 anos à Pré-Escola; criação de 170 novos conselhos tutelares; e a mobilização de crianças e adolescentes em projetos de participação social.

Marie-Pierre Poirier destacou ainda, durante a solenidade, que "nos últimos 19 meses, quase 1,3 milhão de crianças em mais de 7 mil escolas desenvolveram projetos de educação ambiental e convivência com a região, além de projetos de mapeamento cultural, que ajudaram a reforçar a identidade e o orgulho de ser filhos e filhas do Semi-Árido".

Fonte: Assessoria

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