Três dos cinco acusados de participar do assassinato do universitário Guilherme Magalhães Cabral, foram condenados pelo juiz da Terceira Vara Criminal, José Augusto Mendonça de Araújo.
Carlos Eduardo Mendonça Costa, conhecido como Neguinho, foi condenado a 21 anos de reclusão, Franklin Roosevelt dos Santos, o Neném e Edenilton Alexandre dos Santos, o Marreco, responderão pelo crime por 24 anos e seis meses.
Na sentença do juiz José Augusto, publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado (DOE), ele descorre sobre o crime e expõe a condenação dos três citados que deverão responder em regime fechado, denominando o crime como gravíssimo.
Assassinato
O crime que mobilizou toda população alagoana aconteceu no dia 2 de novembro do ano passado. O universitário Guilherme Cabral teve o carro assaltado em uma rua próxima à avenida Rotary. O assalto foi praticado com a ajuda de um gol vermelho, pertencente a João Gomes.
Em depoimento ao delegado Waldor Coimbra Lou, o acusado Franklin Roosevelt disse que o universitário não reagiu, mas anotou a placa do Gol, utilizado pelos assaltantes.
No entanto a quadrilha resolveu matá-lo. Após assassinar o universitário com dois tiros, a quadrilha enterrou o corpo em um terreno no Barro Duro e carro foi queimado e deixado em Jacarecica, onde foi encontrado pela polícia um dia depois do crime.
Para tentar despistar a polícia, João Gomes registrou um Boletim de Ocorrência, alegando que seu carro havia sido roubado, mas a polícia achou o depoimento dele suspeito e o prendeu. No mesmo dia, João Gomes mostrou onde foi enterrado o corpo do universitário.
