A vinte dias de tomar posse como governador de Alagoas, o senador Teotonio Vilela Filho (PSDB) guarda a sete chaves os nomes que podem compor a sua futura equipe de governo. Especulações em torno de nomes existem a cada instante, mas certeza mesmo por enquanto nenhuma. Fala-se em Sérgio Moreira, Álvaro Machado, Luiz Otávio Gomes, Fernanda Vilela, Ênio Lins, entre outros. Tudo não passa de especulação.
Anteriormente, estava marcada para segunda-feira, dia 11, uma coletiva de Teotonio Vilela onde ele poderia anunciar alguns nomes. A coletiva foi adiada. Na segunda-feira, 4, ao participar da solenidade em que o empresário Emerson Tenório, diretor-presidente da Sococo, recebeu uma condecoração, Téo Vilela disse de brincadeira que apenas dois nomes em sua equipe estavam definidos: o dele próprio e do vice-governador eleito José Wanderley Neto, do PMDB.
O trabalho da equipe de transição indicada pelo governador-eleito ainda não foi concluído. O levantamento da atual situação financeira de Alagoas ainda persiste e talvez seja esse o motivo pelo qual Téo Vilela não quis adiantar nomes de sua equipe. É quase certa a redução no número de secretarias que o Estado hoje possui caindo das atuais 46 para algo em torno de 16 ou um pouco mais. Ao certo quantas secretarias vão restar, ninguém sabe ainda.
A única certeza que existe é a de que Teotonio Vilela está à vontade para escolher da forma que quiser os nomes para compor sua equipe. E o que lhe garante isso: o fato de que durante a sua campanha eleitoral poucos nomes de expressão política em nível estadual marcharam junto com ele. As exceções foram o senador Renan Calheiros (PMDB) e o deputado estadual Antônio Albuquerque (PFL), um aliado de primeira hora.
Apenas com Renan e Albuquerque, o governador eleito poderá ter algum tipo de compromisso e pedir que indiquem algum nome para compor o secretariado. Entre os 27 deputados estaduais e os nove federais eleitos em 1º de outubro, poucos apenas estavam com Téo na campanha. A maioria fazia parte do grupo de apoio ao candidato derrotado, o deputado federal João Lyra (PTB). Téo foi vencedor da eleição com mais de 733 mil votos. E venceu porque o povo alagoano quis.
Portanto, o senador tucano e governador-eleito tem tudo para escolher da forma que bem entender os nomes para compor sua equipe sem precisar dar satisfação a determinados grupos políticos. E mais, apesar de pertencer ao PSDB, partido que faz oposição ao governo Lula (PT), Téo Vilela tem tudo para fazer um grande governo em Alagoas a partir de 1º de janeiro. Só nos resta desejar boa sorte e esperar que os projetos que Alagoas precisa para se desenvolver sejam colocados em prática.