Crise no PMN alagoano envolve disputa pela presidência da ALE

Os deputados Cícero Amélio e Marcos Ferreira foram surpreendido na sessão desta terça-feira, quando foram substituídos por colegas do PMN da liderança e da Comissão de Orçamento. Amélio era o líder e Ferreira presidente.

O afastamento dos dois foi anunciado pelo presidente da Casa, deputado Celso Luiz (PMN), com a assinatura de 11 dos 16 deputados do partido, que negou motivos particulares por causa da declaração dos dois parlamentares de apoiar o deputado Antônio Albuquerque (PFL) e principal desafeto de Celso para a Assembléia Legislativa do Estado (ALE), que tem como adversário Isnaldo Bulhões, apoiado por Celso.

A substituição foi lida por Celso Luiz, que anunciou Cícero Ferro para o lugar de Amélio, que também perdeu lugar na Comissão de Orçamento e Gilvan Barros na presidência da referida comissão. “Conheço bem o Regimento Interno e sei até onde vão os meus direitos e vou recorrer desta decisão”, disse Amélio.

Já Marcos Ferreira alegou que está sendo perseguido. “Estou sendo perseguido porque decidi votar no Albuquerque, que não é o candidato apoiado pelo Celso. Não esperava isso”, justificou.

O presidente da ALE retrucou a postura de Ferreira e usou a tribuna da casa para justificar as mudanças. “Nunca perseguiu ninguém e a saída deles aconteceu porque perderam a confiança dos parlamentares do partido”, confirmou Celso.

A eleição para a nova Mesa Diretora da ALE acontece no dia 1º de fevereiro e a saída de Marcos Ferreira e Cícero Amélio deve ter sido apenas o primeiro sinal de ‘guerra’, já que Celso e Albuquerque não terão tempo nem vontade de aliança.

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