CCZ registra casos de leishmaniose visceral em bairros de Maceió

Secom/MaceióEquipes realizam trabalho nos bairros de Maceió

Equipes realizam trabalho nos bairros de Maceió

A Secretaria Municipal de Saúde, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), está intensificando as ações de combate à proliferação da leishmaniose visceral em Maceió. Para tanto, agentes de endemia do município estão fazendo visitas domiciliares em bairros críticos, com o objetivo de fazer a coleta de sangue dos cachorros para detecção da doença.

"Os bairros de Ipioca e Jacarecica já são considerados endêmicos. Nessas localidades 50% dos cães estão contaminados. É importante, portanto, que os criadores permitam a coleta desse sangue para identificação da leishmaniose", explica o agente de endemias Elias dos Santos.

O agente acrescenta que, no animal, a doença não tem cura, mas para o homem há tratamento específico que, realizado em tempo, permite 100% de cura. "Por saberem que o cachorro será sacrificado, muitas pessoas não deixam que façamos a coleta. Mas eles devem lembrar que essa doença é bastante perigosa, podendo levar à morte" destaca, relatando, ainda, que a leishmaniose ataca mais freqüentemente crianças de 0 a 12 anos.

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma zoonose transmitida pelo inseto hematófago flebótomo, Lutzomia longipalpis, que tem no cão (Canis familiaris) um dos mais importantes reservatórios. Sua transmissão, inicialmente silvestre ou concentrada em pequenas localidades rurais, já está ocorrendo em centros urbanos de médio porte, em área domiciliar ou peridomiciliar.

Ela é um crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença crônica sistêmica, caracterizada por febre de longa duração e outras manifestações. Quando não tratada, a leishmaniose visceral evolui para óbito, em 1 ou 2 anos, após o aparecimento dos primeiros sintomas.

Fonte: Secom/Maceió

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