Após reunião de líderes ficou decidido que o salário dos parlamentares aumentara de R$ 12,8 mil para R$ 24,6 mil. O valor é o mesmo do teto de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Além desse valor mensal, os parlamentares também recebem auxílio passagem aérea, que varia de R$ 8 mil a R$ 14 mil por mês, uma cota postal telefônica de R$ 4,265 mil, auxílio moradia de R$ 3 mil, verba de gabinete de R$ 50 mil e verba indenizatória de R$ 15 mil.
Cada parlamentar receberá o valor de R$ 24,5 mil 15 vezes ao ano, já que, além do 13º, eles recebem outras duas vezes, uma no início e outra no final do ano.
O gasto extra anual, com o aumento dos parlamentares será de pelo menos R$ 1,66 bilhão aos cofres públicos -já que Estados e municípios seguem o aumento federal. Desse valor, R$ 90 milhões seriam do Congresso, R$ 120 milhões das Assembléias, e R$ 1,447 bilhão das Câmaras.
De acordo com o senador Tião Viana (PT-AC), a decisão foi tomada pelas mesas diretoras do Senado e da Câmara e pelo colégio de líderes. Com isso, a decisão não precisa ser submetida à votação em plenário.