O deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL) afirmou hoje, em entrevista ao Jornal do Terra, que o salário dos parlamentares estava com uma defasagem de R$ 12 mil, defendendo o reajuste de 91% aprovado ontem pelas lideranças da Câmara e do Senado.
Segundo ele, o aumento dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 24,5 mil não pode ser considerado desonra para ninguém. "Desonra é ser desonesto, se meter em sanguessugas e mensalão", disse ele.
Carimbão afirmou ainda que ele e seus eleitores sabem o quanto ele trabalha. "Eu trabalho no mínimo 15 a 16 horas por dia, eu não tenho sábado domingo, feriado", reforçou.
Nesta manhã, o deputado Fenando Gabeira (PV-RJ) criticou o aumento. O parlamentar afirmou que entrará com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a discussão vá a Plenário. Gabeira disse também que há uma "possibilidade real" do projeto ser vetado se for a Plenário.