Secretário de Esportes fala sobre a extinção da secretaria no próximo governo

O atual e último secretário executivo de Esportes, capitão Marlon Araújo, avaliou como uma “incógnita” o futuro do esporte amador e profissional alagoano, com a fusão da secretaria de Esporte com a de Educação. Para Araújo, as conquistas serão mantidas e que espera que Vilela veja o esporte como uma prioridade. “É uma forma de inserção social muito eficaz”, colocou o secretário.

Conforme Marlon Araújo, a Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (Seel) possui um trabalho bastante significativo, principalmente junto aos deficientes físicos, a terceira idade e ao esporte amador. “São projetos que eu espero que continuem na próxima gestão e que eu acredito que faz parte dos planos do governador eleito. Eu participei de reuniões na campanha, mas não sei como vai funcionar esta fusão, mas espero que suporte o tamanho da célula e mais ações sejam desenvolvidas”, destacou.

Marlon Araújo disse ainda que se sentia orgulhoso por finalizar sua gestão com um saldo positivo. “Quando assumi fui criticado, pela pouca idade (o capitão tem 30 anos) e por ser da segurança pública, assumindo uma secretaria de Esportes, mas os que me criticaram, acabaram me apoiando e hoje reconhecem, e ainda contribuem com criticas positivas, que sempre foram bem-vindas e importantes”.

Quanto ao futuro do esporte dentro da estrutura de governo de Vilela, o capitão disse que acredita que nada retrocederá e que o Estado deve manter eventos importantes como a Copa Sub-20, que é um dos poucos eventos nordestinos dentro do calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Creio que o esporte continue como uma das prioridades. Torço muito para que tudo dê certo no próximo ano, porque sou um amante do esporte alagoano”.

“Tudo o que a gente fez, a sociedade vai cobrar e não como voltar atrás”, avaliou Marlon Araújo. Em tom de despedida, o secretário enalteceu a visão administrativa do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). “Ele teve coragem de criar a secretaria de Esportes dentro da cidade de Maceió e depois trazer para o Estado de Alagoas. O Lessa é como um pai para mim, foi quem me fez na administração pública e confiou em mim, que possuía pouca experiência”, concluiu.

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