Doleiro diz que Collor recebeu R$ 3 mi em propina; Senador nega

O contrato foi firmado em 2012 e as informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O doleiro Alberto Youssef afirmou, em depoimento à Procuradoria-Geral da República, que o senador Fernando Collor (PTB/AL) recebeu R$ 3 milhões em propina em negócios com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Em outubro do ano passado, o doleiro já havia afirmado que o senador recebia dinheiro no esquema que desencadeou a Operação Lava-Jato.

Youssef afirmou que a propina veio de um contrato no valor de R$ 300 milhões entre uma rede de postos de combustíveis de São Paulo e a BR Distribuidora. O contrato foi firmado em 2012 e as informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Ainda segundo o doleiro, o pagamento teria sido feito em pagamentos de R$ 1 milhão, arrecadados nos postos, em dinheiro vivo, e depois repassado a Pedro Paulo Leoni Ramos, o PP, empresário e suposto emissário de Collor e do seu partido, o PTB.

No depoimento anterior, Alberto Youssef afirmara que mandou entregar R$ 50 mil em espécie no apartamento de Collor em São Paulo, em maior de 2013.

Em nota enviada à imprensa, o senador alagoano se disse indignado com as novas acusações de Youssef. “É com indignação e veemência que rechaço o teor da matéria veiculada na edição de hoje (24/02/15), no jornal Folha de São Paulo, sobre suposto pagamento de valores em meu nome oriundos do esquema criminoso do doleiro Alberto Youssef na Petrobras.

As referidas informações padecem de absoluta falta de veracidade e credibilidade, ainda mais quando recolhidas e vazadas de depoimentos tomados em circunstâncias que beiram à tortura de um notório contraventor da lei, agravados por suas condições físicas e psicológicas.

O próprio conteúdo da matéria restringe-se a ilações e generalidades da fala do criminoso, sem apresentar qualquer vinculação de meu envolvimento. Reafirmo que não conheço Alberto Youssef e jamais mantive com ele qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial.”

O Diretório Nacional do PTB também emitiu nota rechaçando as informações publicadas pela F. de São Paulo.

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