O prefeito Rui Palmeira (PSDB) foi taxativo, prefere ser vaiado por não autorizar reajuste do que não ter como pagar e atrasar os salários do funcionalismo. A declaração foi dada em entrevista à Rádio Gazeta, esta semana, e dá o tom das negociações entre o Executivo e os servidores em greve.
Apesar da negativa, os sindicatos realizam nesta quinta-feira, 5, mais uma mobilização de greve. Amparados por decisão judicial, que reconheceu a legitimidade do movimento, desde que mantidos 50% dos serviços, os servidores municipais se concentram a partir das 9h na Praça Deodoro.
Os servidores querem reajuste salarial de 14%, além da manutenção integral do Plano de Cargos e Carreiras (PCC). Vale lembrar que os servidores não podem ocupar prédios públicos, uma vez que o município conseguiu um interdito proibitório estipulando uma multa de R$ 50 mil/dia por invasão.