Mãe de Luan, do ‘BBB 15’, admite: ‘Estou muito envergonhada’

O morador de Mesquita, na Baixada, de 24 anos, foi o destaque do programa de quinta-feira, protagonizando brigas pesadas com Amanda e Adrilles.

Kátia Santos, mãe do brother Luan, é doente renal crônica  “Ele é meu filho. Por isso, é difícil falar alguma coisa contra. Mas eu estou muito envergonhada”. Quem lamenta é Kátia dos Santos, mãe de Luan, decepcionada com a postura do filho no “Big Brother Brasil 15”. O morador de Mesquita, na Baixada, de 24 anos, foi o destaque do programa de quinta-feira, protagonizando brigas pesadas com Amanda e Adrilles.

— Fiquei nervosa, nem consegui ver até o fim. A briga me deixou triste, mas foi o chiclete que mais me envergonhou — diz Kátia, referindo-se ao fato de o ex-militar ter pego o doce na festa de quarta-feira e escondido para comer depois (ele foi punido por Pedro Bial, mas negou que tivesse comido, mesmo com todas as câmeras): — Luan vai ter sempre meu apoio. Mas ele está errado. Tinha tudo para vencer o “BBB”, mas, agora, não creio que vá ganhar o programa.

— Já sabia que ele ia para o paredão antes mesmo da prova de quinta-feira. Com a Amanda como líder então… Mas eu coloco nas mãos de Deus e do público.

O ex-BBB Douglas, que fez uma grande amizade com Luan no início do programa, recrimina as atitudes do brother.

— Fiquei bastante chateado com a atitude dele da casa. Não concordo com esse tipo de conduta, foi ridículo, fiquei decepcionado. Roubar o chiclete e negar ao vivo piorou a situação dele. Fiquei com vergonha alheia. Porque errar uma vez, ok. Agora errar duas vezes é muito pior — lamenta Douglas, lembrando que Luan escondeu comida outras vezes na casa: — Vendo o programa na quinta-feira, minha vontade era de entrar na casa e falar: “Acorda, Luan!”. Mas, apesar de achar que ele mandou mal, continuo na torcida. Considero Luan um amigo de verdade, e amigo de verdade é assim, a gente xinga, discute e discorda, mas volta a se falar.

 

Regina Célia Batista, mãe de Amanda, opina:

 

— Minha filha é estourada. Se isso fosse fora da casa, ela iria mais além. No mínino, acho que ela enfiaria a mão na cara dele. Lá dentro, Amanda se controlou, não quis desistir de um sonho por causa de uma briga. Acho que Luan é um menino traquina, mas o que não admito é a falta de respeito com a qual ele se referiu às meninas, falando palavrões e xingando.

Já a mãe de Adrilles, Izilda Megda, prefere não julgar:

— Não quero julgar Luan, acho que fora da casa essa briga não aconteceria, principalmente porque Adrilles é um menino de bom coração, é escritor, poeta e não gosta de conflitos.

— Ele só criou atrito. Como fala daquele jeito com o cara (Adrilles)? Se é comigo, dava uma porrada nele. Ele está agindo muito errado — opina José Enes, dono de um bar próximo à casa do participante.

Vizinhos defendem

Vinicius Castilho, que mora na mesma rua de Luan, na Vila Emil, defende:

— Conheço Luan, somos vizinhos de rua. Aquilo ali é só pressão. Ele nunca foi assim.

Marco Aurélio Lopes, também vizinho, diz:

— Conheço a mãe dele há mais de 30 anos e sempre vi os dois aqui na rua, ele passeando de bicicleta com ela. O que ele está fazendo é terror psicológico com outros participantes, tenho pena dela (da mãe, por causa das atitudes de Luan). Ele é um cara de família, só está agindo errado no programa. Pode perguntar a qualquer um aqui no barro, não tem nada que desabone a conduta dele.

Para Alex Henrique da Silva, que também mora na região, o pior de Luan até agora no jogo foi admitir que matou um menor no Complexo do Alemão em 2010, quando serviu ao Exército — a coorporação, porém, desmentiu a declaração do participante.

— Não temos intimidade, mas conheço Luan desde pequeno. Não tenho dúvida de que ele está se comportando desse jeito porque está na casa. Como ele fala aquilo (a morte do rapaz)? Queimou o filme dele… Acho que Luan não dura muito tempo lá dentro, não — aposta Alex.

Enquanto Luan enfrenta as consequências do jogo do “BBB 15” no confinamento, problemas da vida real o aguardam aqui fora. Doente renal crônica, Kátia precisa passar por uma cirurgia de emergência em breve:

— Tenho que fazer, mas quero esperar meu filho sair para fazer.

Se não bastasse, a polícia o espera para ouvir explicações sobre o assassinato do jovem que ele diz ter cometido.

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