A Família do adolescente José Fernando da Silva Santos, de 14 anos, amigos e parentes promoveu ontem (7), uma Caminhada pedindo justiça. O ato foi realizado em alusão ao assassinato bárbaro do garoto, ocorrido no dia 12 de fevereiro, em São Miguel dos Campos.
A população se reuniu para pedir que o caso não cai no esquecimento, já que até o momento – 25 dias após o crime – a polícia ainda não tem pistas sobre o assassino do adolescente.
O caso de crueldade chocou a população miguelense. Ontem durante o protesto, centenas de pessoas se uniram para pedir Justiça. O cortejo seguiu pelas principais ruas da cidade, com destino ao Fórum de São Miguel dos Campos.
Os manifestante vestiram trajes na cor preta e seguiram com velas acesas, em sinal de vigilância e condolência pelos crimes bárbaros ocorridos no Estado, em especial, o do garoto, que foi sequestrado, torturado e morto na zona rural do município.
Relembre o Caso
O garoto de 14 anos estava desaparecido a pouco mais de 24 horas quando foi encontrado morto em um canavial, no povoado Coité de Cima, na parte alta de São Miguel dos Campos. Segundo informações da polícia, o menor vendia melancia, junto com um irmão pequeno, em frente ao Estádio Ferreirão, no loteamento Edgar Palmeira, parte alta da cidade, quando um motoqueiro chegou ao local para comprar as frutas.
O homem, usando capacete pediu que uma das crianças seguisse com ele até sua casa, no loteamento Hélio Jatobá III, para pegar o dinheiro dos produtos que havia comprado. Sem desconfiar que aquilo era uma cilada, o garoto saiu com o assassino.
O corpo do adolescente foi encontrado carbonizado, decapitado, sem os dois braços e com seus órgãos expostos. Para a polícia, este foi o caso de maior crueldade já registrado na cidade.