Precariedade: alunos denunciam problemas no Espaço Cultural da Ufal

alunos usaram o bom humor para exigir melhorias.

Os alunos dos cursos de arte e teatro da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizaram, nesta quinta-feira, 12, um protesto diferente, no Espaço Cultural Universitário, no Centro de Maceió. Usando toalhas, os universitários colaram cartazes e penicos nas paredes e plantas do espaço cultural, para protestar contra as condições precárias em que se encontra o local.

O estudante de Teatro Edvaldo Oliveira denuncia que desde que as aulas iniciaram estão sem banheiros. “Durante as férias a vigilância sanitária interditou o banheiro, já pela precariedade em que se encontrava, com vasos quebrados, portas quebradas, já se passou um mês e nada. Além disso, estamos sem acesso ao laboratório de informática ”, disse Oliveira.

O aluno também reclama das dificuldades de não ter um um espaço cedido pela escola técnica da Ufal. “Muito longe do campus”, completou.

O coordenador do Espaço Cultural, Sérgio Onofre, rebateu as denúncias feitas pelos alunos. Ele conta que os condicionadores de ar foram consertados há três dias. Já os banheiro, infelizmente o jeito é esperar. “Apesar de não respondermos pelos cursos de graduação, nos somos responsáveis pelos banheiros que atendem não só aos alunos de dança, teatro e música, bem como toda a comunidade que frequenta os cursos de idioma, o teatro, a pinacoteca e até nosso vizinhos da praça [ acampados da Sinimbu], hoje circulam em média 5 mil pessoas, por mês, pelo prédio. Nós já enviamos o projeto e ele já foi aprovando, inclusive a empresa já foi licitada, mas infelizmente nos dependemos do câmara  e do senado aprovar o orçamento da União para podermos executar a obra”.

Além disso, Onofre reforça que apesar dos dois banheiros estarem interditados o prédio dispõe de mais quatro banheiros funcionando. “Entendo que é extremamente desagradável aquela placa, saber que a vigilância sanitária interditou o banheiro, mas infelizmente temos de esperar a aprovação do orçamento da união para liberar a ordem de serviços para a empresa começar a obra. Nesse período os alunos terão de usar os outros banheiros, tanto o do andar de cima, quanto o da escola técnica de artes”, concluiu o Sérgio Onofre.

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