Se nos primórdios da civilização as mulheres assumiram a missão de zelar pelo bem estar da prole, em nossos dias atuais elas também mantiveram essa herança no cuidado com seu corpo. E não estamos falando apenas de estética, mas de saúde. Conforme a geriatra Helen Arruda, as mulheres vão mais aos consultórios, fazem mais avaliações de rotina e estão mais atentas ao seu organismo. Já a maioria dos homens segue no caminho inverso. Prova disso, segundo Arruda, é que estudos indicam que as mulheres vivem entre 6 e 7 anos mais do que os homens.
“Essa longevidade feminina nos leva a outro fenômeno, que chamamos de feminilização da velhice”, alerta Helen Arruda. Se por um lado elas vivem mais, por outro estão mais suscetíveis às doenças crônico-degenerativas, como a demência, o diabetes, a hipertensão e as doenças cardiovasculares em geral. “Daí a importância de uma vida com menos estresse, mais ativa, com alimentação equilibrada e sem hábitos nocivos como o tabagismo, o alcoolismo e o sedentarismo. Isso vai garantir à idoso autonomia, independência e qualidade de vida nesta fase da vida”, finalizou a geriatra.