Foi encerrado no final da noite desta segunda (16) o julgamento do montador de móveis Luciano Hebert Ramalho dos Santos, réu confesso do assassinato do arquiteto André Lima Gonçalves Ferreira, crime ocorrido em 2012, dentro de um motel na periferia de Maceió. Diante de um auditório lotado de amigos e familiares, o juiz Geraldo Amorim leu a decisão do corpo de jurados, que condenou o réu a 23 anos e 10 meses de prisão, inicialmente em regime fechado.
Durante o seu depoimento, Luciano Hebert apresentou a terceira versão para o crime, disse que o arquiteto insistia em manter um relacionamento com ele, e que no dia do homicídio teria ido ao motel atraído pela promessa de uma festa com mulheres. Para a arma do crime, uma faca, ele disse que levou para se defender, uma vez que a vítima insistia em um relacionamento amoroso.
No dia do crime, quando foi preso após buscar atendimento médico no HGE, Luciano afirmou ter matado o arquiteto por uma dívida de R$ 50,00. Na fase de instrução, alegou ainda que mantinha um relacionamento amoroso com o arquiteto há mais de um ano, e que tentava deixá-lo, sem conseguir.
As inúmeras contradições levou o corpo de jurados a acreditar na tese de homicídio qualificado defendida pela acusação, que coube a Antonio Carlos Malta Marques e Fernando Palmeira.
A mãe da vítima acompanhou o julgamento do lado de fora, e bastante emocionada, defendeu a punição do assassino do filho.