Parque Municipal
Em alusão ao Dia Mundial da Água (22 de março), a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) iniciaram a Operação Águas Limpas do Parque Municipal. O mutirão, que começou nesta quarta-feira (18), vai realizar a limpeza dos afluentes da Unidade de Conservação e se estenderá até o próximo domingo, 22.
Estudantes do curso de biologia do Centro Universitário CESMAC e integrantes da ONG Animália também estarão presentes na revitalização de nascentes e da limpeza do Lago dos Jacarés. O intuito da ação é disseminar os cuidados e a preservação da água. O titular da Sempma, David Maia, enfatiza que o cuidado com o meio ambiente é um dever de todos. “O meio ambiente necessita da atenção de todos, enquanto outras grandes cidades estão sofrendo com a falta d’água, nós temos em grande quantidade, porém precisamos nos conscientizar sobre o seu uso racional”.
O secretário diz ainda que a preservação dos recursos hídricos é uma das prioridades da secretaria. “Outra grande preocupação da Sempma é em relação aos esgotos clandestinos que na maioria das vezes são lançados nas galerias de águas pluviais. Realizamos um trabalho ostensivo na busca e tamponamento, além de punição para os culpados por crime ambiental”, completou David.
O Riacho do Silva, que passa pelo parque, sofre com o descarte irregular de lixo nas margens do córrego.O material depositado pela população vira um problema ainda maior durante as chuvas fortes, pois os resíduos passam pelo curso de água que cortam a Unidade de Conservação até desembocar na Lagoa Mundaú.
Fábio Palmeira, coordenador geral do parque, faz um apelo à população para que se conscientize: “A ação serve como um alerta diante de um problema crônico de algumas regiões do país que é a falta da água. A poluição e o desmatamento desenfreado são algumas das causas. Nosso objetivo é limpar para conscientizar, como forma de educar ambientalmente a sociedade”.
A Slum está engajada com 15 agentes de limpeza. Pablo Ângelo, diretor de operações da Superintendência diz que o trabalho vai se estender desde as nascentes até alguns trechos do Riacho do Silva. “A limpeza das nascentes, trilhas e do próprio Riacho do Silva são intervenções necessárias para que a natureza possa respirar melhor. Contudo, as pessoas devem se conscientizar e não jogar o seu lixo nos córregos da cidade”, destacou Pablo.
