Corpo estava carbonizado, amarrado e foi jogado em uma ribanceira
Mais uma cena de barbárie foi registrada no interior de Alagoas. Na final da manhã desta sexta-feira (20), um corpo foi encontrado dentro de um saco de adubos, carbonizado e com os pés e as mãos amarrados.
O cadáver foi encontrado por funcionários do DNIT quando trabalhavam em obras de manutenção da BR 104, em um trecho que fica na divisa entre os estado de Alagoas e Pernambuco, nas terra da Usina Serra Grande, em São José da Laje.
Apesar da não confirmação da Perícia Oficial de Alagoas, a polícia acredita que o corpo pertence a uma mulher, por causa das roupas usadas pela vítima.
Os operários relataram que desde que os trabalhos foram iniciados naquela área um forte odor incomodava, até que ontem o saco foi localizado. Em princípio, os operários achavam se tratar de um animal, mas ao abrir o saco verificaram que havia o corpo de uma pessoa.
A polícia de São José da Laje foi acionada e o caso deve ser investigado pela PC. Por conta do estado de decomposição do corpo a polícia acredita que o cadáver pode ter sido abandonado no local há pelo menos 60 dias.
Os policiais confirmam que nesse período há o registro de desparecimento de um jovem de 16 anos e que a mãe do menino já havia realizado exame de DNA para, no caso do aparecimento do corpo, a perícia realizar a comparação.
A polícia não descarta a possibilidade de o corpo ser de um assassinato cometido em Pernambuco e o local ter servido usado apenas de desova. O corpo foi jogado em uma ribanceira.
Ibateguara
Na noite da última quinta-feira (19), morreu o jovem Adriano Viana da Silva, alvejado no assentamento ‘Jussara’, na zona rural de Ibateguara. O jovem estava em uma unidade de saúde e faleceu em virtude dos ferimentos à bala. A morte de Adriano só se tornou pública hoje (21). A PC deve dar início às investogações do caso na próxima segunda-feira (23). Adriano não tem passagens pela polícia e uma das linhas de investigação é a de crime pode ter tido motivação passional.
